sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Hospital Evangélico

Devolução de verba ameaça Evangélico

A suspeita de irregularidades na execução de um contrato da Sociedade Evangélica Beneficente com o Ministério do Turismo ameaça inviabilizar o funcionamento do Hospital Evangélico de Curitiba. A avaliação é do pastor Deimeval Borba, que assumiu a presidência da entidade há uma semana após o pedido de renúncia de Mauro Seraphim, ex-presidente da SEB. A sociedade, mantenedora da Faculdade e do Hospital Evangélico, corre o risco de ter de devolver R$ 3,1 milhões ao ministério por causa das supostas ilegalidades no convênio para qualificar no Paraná agentes turísticos para a Copa de 2014.
Relatórios do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União apontaram diversas irregularidades na execução do contrato. Os auditores encontraram indícios de sobrepreço, direcionamento de licitação, falhas no acompanhamento da execução do projeto e falta de comprovação da capacidade técnica da SEB para o treinamento de agentes turísticos. Tam­­bém há suspeita de fraude no cadastro da entidade no Sistema de Convênios  do Ministé­­­rio do Pla­­nejamento.
Diante da suspeita, o Turismo abriu uma tomada de contas especial e exigiu explicações da SEB. Caso as irregularidades apontadas pelo TCU e pela CGU sejam confirmadas, o convênio pode ser rescindido e a SEB ser obrigada a devolver os recursos à União.
“Isso pode inviabilizar o trabalho do hospital. São R$ 3 milhões. Hoje não temos esse dinheiro. A entidade sobrevive com repasse do SUS”, disse Borba. 

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